sábado, 25 de fevereiro de 2012

Van Halen IV

Depois de alguns dias ou meses sem postar algum tópico, voltei as atividades com o round two a respeito do novo material do Van Halen. Gostaria primeiramente de agradecer a banda, que tornou-se item obrigatório em minha discografia básica. Pode parecer algo estranho um conjunto em que o pai, veterano na guitarra, substitui um amigo de longa data e baixista pelo filho. Qual a primeira ideia que viria? Nepostimo musical? Acredito que não, pois eu nunca soube de nepotismo no carpete vermelho do mundo da música. Com certeza muito mudou de 2004 para cá em termos das linhas de baixo, pois Mike Anthony não se encontra no Van atual. Há de se convir a falta do mesmo, que aliás é sem dúvida um competentíssimo baixista, apesar de não ser o melhor baixista de todos os tempos na minha opinião...Rsrsrs...Felizmente, Mike é o grandioso companheiro de aventuras de Sammy Hagar no Chickenfoot, super grupo mais comentado atualmente. Confesso não ser grande entendedor de música, mas percebo que  qualquer ramo evolui e este não é diferente. Eis que surge em 2006, Wolf Van Halen, filho do fundador Eddie. Sem mais delongas, Wolf não é Mike, mas o cara destrói qualquer baixista da geração mais nova. Vamos nos adentrar num universo tão complexo quanto as galáxias. Este universo chama-se A Different Kind of Truth ou Van Halen IV(alegoria minha). De IV ele tem tudo, já que seu antecessor de 14 anos não agradou a todos os fãs tanto de Dave quanto de Sammy. Em 2004, na última formação com Hagar nos vocais foram gravadas 4 canções "inéditas". Paremos por ai. Mais parecem Chickenfoot com Eddie na guitarra. Daí decidiram gravar um material completamente distinto dos anteriores. Nada contra o nosso Hagar, mas com Dave a "coisa" fluiu. Não preciso mencionar a Tattoo, pois já o fiz anteriormente. Apenas complemento, é com certeza a faixa mais fraca do disco, ou melhor ainda uma bela intro para o ADKOT. Disto não passa, mesmo que eu a ouça todo santo dia que vasculho a pastas de mp3 no notebook ou na internet. Adoro escrever analisando faixa por faixa. Desta vez vou comentar algumas das faixas, que são exatamente as que aprecio. She's the Woman, China Town e Trouble With the Never.


1. She's the Woman(faixa 2 do álbum)


Era uma vez uma demo produzida por um certo camarada chamado Gene Simmons produziu intitulada Van Halen Zero, de 1976. Parece uma piada mas é verdade. She's the Woman era uma das faixas dessa fita. Uma versão dela em álbuns oficiais era aguardada até o momento presente. Muitos questionam mais uma vez o fato de tanto Tattoo quanto a faixa comentada aqui sejam reaproveitamentos de demos iniciais. Respeito a opinião destes. Todavia, as demos nem de longe convencem nós que somos fãs de Dave e Sammy. Sammy não perdeu minha confiança, mas não agiu éticamente ao "denegrir" o material atual banda que um o mesmo pertencera. Isto se formos apenas vangloriar o aguardado álbum.  

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

2011 foi um ano promissor no mundo do Hard & Heavy. Tivemos excelentes álbuns tais como A Dramatic Turn of Events, do Dream Theater( agora realmente posso dizer que sou fã de carteirinha dessa grande banda de prog) e Call to Arms, do clássico e competentíssimo conjunto britânico Saxon. Apesar dos altos, também tivemos grandes decepções, vide o fracasso de Lulu, uma "parceria" de Metallica, principal conjunto de Thrash das Américas, lembrando da excelente apresentação no RIR, com o introspectivo( não o desmereço por isso) Lou Reed, famoso por suas experimentações no cenário do Rock. Muitos fãs de Metallica, na tentativa de acreditar na fórmula, consideraram um disco do quarteto e não se atentaram para o fato de se tratar de um projeto secreto, nos dizeres de Hetfield. A de se convir que realmente era apenas uma parceria. Rememorando o impacto do Nostradamus, do Judas Priest em 2008, sabe-se que havia algo de proveitoso naquela "quase" opera do Heavy Metal. Em Lulu, temos dois pontos marcantes, em The View e Iced Honey. Não que o projeto não preste, mas não é digno de um Grammy por exemplo.Rsrs....Mas enfim, a banda ficou satisfeita com a nova experiência. Bastante criticados pelos fãs mais  xiitas, o Metallica preparou uma surpresa para a legião. Comemorou sem muito alarde o merecido e honroso aniversário de três décadas. Logo caiu na net um conjunto de  quatro músicas das sessões do Death Magnetic que não foram inclusas no CD. Foram tocadas na festa inclusive. Eis que surge o single, resultado de um chat de 2008, em que James fazia mistério em relação a essas faixas surpresas. Com isto, o Metallica ganhou novamente a confiança de seus fãs. Começamos 2012 muito bem, com a oportunidade de rever bandas que retiraram-se do cenário de lançamentos de disco. Van Halen, banda que comecei a gostar recentemente, passou 2011 no estúdio com a promessa de algo inédito. Uma série de boatos negativos e positivos cairam na rede. Alguns diziam que o álbum talvez fosse lançado em 2011. Já outros não acreditavam que saísse alguma música. Para a surpresa de todos, em dezembro anunciaram que o trabalho se concretizaria. A capa foi a primeira marca da novidade. Logo surgiram vídeos pequenos com clássicos da banda tais como Jump e Panama, gravados no The Roxy Music Theatre. No dia 5 de janeiro fizeram um show secreto no Cafe Wha? Apresentaram uma música que estará no CD, She's the Woman.  Entretanto, no dia 6 saiu um trecho do novo single "Tattoo" no Youtube. Na última terça lançaram o single.Estava ouvindo o novo e controverso single do Van Halen e senti a forte presença do conjunto de "1984". Lógico que a voz de Diamond Dave amadureceu com o tempo. Cenas do próximo capítulo dirão minhas impressões.
REFLEXÕES ACERCA DO ESTIGMA 1


No que se refere à identidade social do estigmatizado, a estereotipia é um fator de grande influência na relação deste com os ditos “normais”. Ou seja, o estereótipo é, de acordo com Goffman, uma ramificação das expectativas normativas de conduta e caráter individuais e sociais. A estereotipia está presente nas situações de pessoas pertencentes a categorias muito amplas que nos parecem estranhas, tais como o motorista, fregueses e orientais. Ainda que os contatos impessoais entre estranhos estejam sujeitos a respostas estereotípicas, há momentos que estes contatos possibilitam a ambos momentos de simpatia, compreensão e  avaliação realística de qualidades pessoais. Apesar de um defeito ou uma marca de estigma parecer impactante, não necessariamente isto o repelirá do contato com pessoas intimas.