terça-feira, 26 de outubro de 2010
Urgente:Blackout reloaded
A situação atual do cenário político nacional está por um triz. Qual será o futuro de nossos governantes? Em quem confiar? Dilma ou Serra? Acusações infundadas entre as principais personagens das eleições, escândalos envolvendo bolinhas de papel, artistas se destacando no Senado mesmo sendo analfabetos, privatizações e venda de pré-sais têm impressionado os telespectadores das redes nacionais de TV. Ao analisar tais acontecimentos, percebo o quanto somos manipulados pelas diversas facetas da política brasileira e o quão pretensiosos são os governantes que acreditamos mudar o rumo do país ou mante-lo num "continuismo". Não há clareza nas propostas dos candidatos, já que os mesmos sequer solucionam as "mágoas" do passado. Até onde vai o limite de cada pretendente ao Governo? Mesmo criança, lembro-me da primeira eleição de um petista a presidência confrontando com um candidato jovem que prometia renovar o país. Será um reloaded de águas passadas? Sinceramente, pouco mudou em quase trinta anos de eleições diretas. Ao meu ver, de que adianta termos o direito de voto que não nos pertence? Não sei até que ponto devemos perder ou ganhar nosso voto. Dilma, uma candidata nova em eleições, que me parece um pouco "mais" honesta em suas propostas que o oponente Serra, "presidente ou não" de São Paulo. Mas ainda não me convenci por completo. Com a Dilma, há possibilidade de continuarmos o sonho perdido de Lula. Por outro lado, admiro uma mulher se candidatar pela primeira vez à presidência do Brasil, como forma de vencer as diferenças sociais. Já com Serra, que possui um currículo tucano vasto, também não sabemos se continuará o legado deixado por Lula ou se será um "novo" FHC, com novos blackouts e privatizações, tal como nos é mostrado nas campanhas da concorrente. Ambos, no fundo não seriam continuação das eras Collor, FHC e Lula? Não estariam misturados na mesma panela? Basta assistir aos telejornais e ler as notícias da Internet para perceber os apoios de Lula a partidos como PP e PL. A partir do momento em que o petista, principal figura das lutas sociais da Ditadura, assume o poder mudam as esperanças de um ideal sonhado pela classe trabalhadora. A famosa posse de Luís Inácio é bastante enfática ao mostrar as trocas de amizades entre FHC e o mesmo, como se os mesmos nem se importassem com as rivalidades que sempre afirmavam ou continuam afirmando ter. Lula começou com medidas paliativas tais como Bolsa Família e Fome Zero a dita classe menos favorecida, papel muito bem cumprido, diga-se de passagem o caos da gestão tucana em relação pobres ao favorecer a elite das transnacionais. Não digo com isto que não houvesse privatizações na gestão a ser finalizada. Com o passar do tempo, aparecem os escândalos de mensalão envolvendo correligionários do ex-metalúrgicos, com denúncias e destituição de cargos de companheiros políticos. O então presidente naquele momento, preferiu abster-se das acusações e seguir em frente na campanha de reeleição. Novamente consegue surpreendentemente reeleger-se. Pensei, agora estamos ferrados mais uma vez. Aquele foi meu primeiro voto de protesto. Anulei meu voto, mesmo sabendo que o PT obtivesse vitória. Os partidos de "oposição"começaram a apoiar Lula. Tudo se resume ao famoso jargão "levar o governo na marolinha", ou seja, a política do lassez-faire. Caberia ainda denominar a era lulista como era do jeitinho brasileiro pautada na política do Gerson, que obtem vantagem em tudo. Sempre me questiono, Lula seria um novo populista? Como ficaria a classe de meu falecido pai? Praticamente Lula deixou a desejar na gestão do funcionalismo público desde o primeiro mandato. Não me iludo mais. Deixo uma reflexão: para que serve o voto obrigatório e direto se nossas escolhas nem sempre são consideradas como deveriam? Cabe a cada um desempenhar seu papel no dia 31. Boas "continuações"!kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário