sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Curitiba-minhas impressões


















Hoje falarei sobre uma das melhores viagens que fiz em minha vida: à Curitiba. Trata-se de uma cidade que não para. Está sempre em movimento. A primeira impressão que tive foi de que Curitiba era desorganizada em termos de distribuição das ruas e o fluxo de carros. Vale ressaltar ainda o frio e o calor intensos da capital paranaense, bem diferentes do Triângulo Mineiro. Com o passar da semana, comecei a me acostumar com o local. É uma cidade agradável no aspecto da vegetação e da vasta quantidade de parques, diferentemente de Uberlândia que possui apenas dois parques.
No que tange ao relacionamento inter-pessoal, percebi a frieza da maioria dos habitantes do local. Em muitos casos, vi motoristas imprudentes e mal educados, além de pessoas extremamente individualistas e introspectivas, que não se importam com os considerados "diferentes" dos grupos sociais dos mesmos . Por outro lado, há excessões como é o caso daqueles que se importam com os portadores de deficiências físicas por exemplo. Outras me questionaram a respeito da minha deficiência apenas por curiosidade.
Voltando aos parques, gostei bastante dos mesmos, principalmente do famoso Jardim Botânico, um dos únicos que tivemos tempo de ir, porque há bastante parque em Curitiba, o que dificulta a escolha. O clima no dia estava perfeito para circular no parque, pois não choveu como nos dias anteriores. A ida ao Botânico realizou um dos grandes sonhos meus, estar próximo a estufa, uma estrutura sem comentários, ainda mais quando você entra nela acompanhado da família e dos amigos. É simplesmente um lugar maravilhoso. Jamais esquecerei desse dia. Outro detalhe que me chamou muito a atenção no Botânico foi o Jardim das Sensações, que trabalho com aspectos tais como aroma, textura e forma. Gostei muito, pois pude tocar nas plantas ou sentir o aroma agradável das plantas ali presentes. Percebi também o quanto arborizado é o Botânico. A cidade como um todo é repleta de árvores.
Em se tratando da cidade há aspectos interessantes e outros nem tanto. Seguindo a linha das capitais, alguns locais me lembraram bastante São Paulo. A Rua 13 de Maio, por exemplo, segue um padrão que me remete ao bairro da Bela Vista, próximo ao centro paulistano. Há construções muito bonitas arquitetonicamente e outras são muito mal organizadas, feias e sem adaptações para atender aos deficientes. Em termos de acessibilidade, Curitiba é bem adaptada em algumas ruas, mas ainda não atingiu o título da cidade mais acessível ao deficiente físico. A Rua das Flores, XV de Novembro, é para mim o local mais acessível de Curitiba, apesar das imperfeições nas pedras e bueiros. A região central curitibana é a melhor parte da cidade neste aspecto.
Sobre a XV, posso dizer que adorei ver as famosas flores. São lindas demais. Vale a pena ir de novo, como diria a Rede Globo.....rsrsrsrs. Acontecimentos engraçados também me chamaram a atenção tais como discursos de vendedores ambulantes. O mais cômico foi o do buffet de 4,50, com direito a sotaques típicos de paranaense.
Quanto ao clima da cidade, este é variado a cada dia. No início do passeio enfrentamos um frio muito forte e uma garoa fininha. A partir do terceiro dia, a temperatura da cidade mudou. O sol apareceu bem forte. Digamos que o clima é bem diferente do que estamos acostumados em Uberlândia. Há dias em que o frio deixa a cidade até agradável. Entretanto, há momentos em que o frio e chuva tornam o local feio e cinzento, tal como a Europa. Recomendo: venham para a Europa Brasileira(rsrsrs).
Aqui ficam minhas impressões de Curitiba. É uma cidade muito bonita, com aspectos positivos e negativos como qualquer cidade. Adorei passear na XV de Novembro, ir ao famoso Olho ou MON(Museu Oscar Niemeyer), um dos melhores museus de arte que já visitei nos meus 26 anos de idade; e passar os dias com quem mais gosto: minha mãe, Otávio, Ana e Camila(agradeço muito a esta pessoa iluminada que nos ajudou muito bem). Fica a dica, visitem Curitiba.

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