segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


President Hugo Chavez speaking at a meeting to discuss building new homes in Caracas, 8 January 2011

Chavez condemns OAS “interference” in Venezuela

Mr Chavez was responding to comments by OAS Secretary General Jose Miguel Insulza, who criticised a law which gave the Venezuelan president the power to govern by decree.
Mr Insulza said on Friday that the law was "completely contrary" to the Inter-American Democratic Charter.
But Mr Chavez has dismissed the remarks as "shameful".
The left-wing Venezuelan leader accused Mr Insulza of acting on behalf of "US imperialism".
"The poor secretary general of the OAS is a sad spokesman of the empire," Mr Chavez said in his weekly radio address.
But he said the US would not succeed in damaging Venezuela's international prestige.
"Undemocratic"
The enabling law was passed by Venezuela's national assembly last month, shortly before a new parliament took office with an opposition contingent large enough to block major legislation.
It gives Mr Chavez the power to pass laws without needing the support of parliament for 18 months.
Mr Chavez says he needs the powers to deal with the consequences of devastating floods that left more than 140,000 people homeless.
But Mr Insulza said the measure was "not within the spirit or the letter" of the Inter-American Democratic Charter, and said the OAS would probably discuss it.

Tradução:

Chávez condena interferência da OEA na Venezuela
Mr. Chávez respondeu aos comentários do Secretário Geral da OEA Jose Miguel Insulza, que criticou a lei que dá o poder ao presidente venezuelano de governar por decreto.
Sr.Insulza disse na sexta-feira que a lei era “completamente contrária” a Carta Interamericana Democrática.
Mas Chávez rejeitou as declarações, considerando-as como “vergonhosas”.
O líder esquerdista venezuelano acusou Insulza de atuar em nome do “Imperialismo dos EUA”.
“O pobre secretário geral da OEA é um triste porta-voz do Império”, disse Chávez, em seu discurso semanal de rádio.
Mas disse que os EUA não conseguiram acabar com o prestígio internacional da Venezuela.
“Antidemocrático”
A permitida lei passou pela Assembléia Nacional da Venezuela mês passado, pouco antes que outro novo parlamento tomasse posse com uma oposição de grande contingente suficiente para bloquear leis mais importantes.
A lei dá a Chávez o poder de aprovar leis sem a necessidade de apoio do parlamento por 18 meses.
Chávez diz que precisa das competências para lidar com as consequências das enchentes devastadores que deixaram mais de 140.000 de pessoas sem casa.
Mas Insulza disse a medida “não estava de acordo com o espírito ou com a Carta Interamericana Democrática” da OEA, e disse que a OAS provavelmente discutirá o assunto.

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