segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Após enxaqueca, britânica acorda falando com sotaque francês

Em janeiro deste ano, após uma grave crise de enxaqueca, a britânica Kay Russell acordou falando de um jeito que soa como um sotaque francês.

Ela sofre de uma desordem neurológica extremamente rara, a Síndrome do Sotaque Estrangeiro.

No mundo todo, há apenas 60 casos conhecidos de vítimas da síndrome.

Partes do cérebro que controlam a fala são danificadas, normalmente por um derrame ou algum ferimento.

A condição é na realidade um problema na fala, interpretado pelos ouvintes como um sotaque estrangeiro.

“Algumas pessoas me dizem também que meu sotaque parece o de alguém do leste europeu ou da Rússia”, comenta Russell.

Sem cura

Segundo o neurologista Nick Miller, da Newcastle University, um dos únicos especialistas no mundo sobre a síndrome, não existe nenhuma cura conhecida para ela.

Miller afirma que os efeitos do problema podem ser devastadores.

“Muitos pacientes com a síndrome falam sobre a perda de seu sotaque antigo, quase como um luto. Eles perderam parte de si mesmos, parte de sua personalidade se perdeu”, explica.

O impacto da síndrome sobre Russell também foi grande. Ela perdeu seu emprego e diz que perdeu sua confiança em público e parte de sua identidade.

“Não sou mais a mesma pessoa. Acho que vou colocar um anúncio na seção de achados e perdidos. Talvez alguém possa me encontrar. Luto com muita dificuldade para me encontrar de novo”, diz.

TRADUÇÃO:

After headache, British woman wakes up with French accent

In this January, after a severe headache crisis, the British Kay Russel woke up talking in a different way that sounds like French accent.

She suffers from a neurologic disorder extremely rare, Foreign Accent Syndrome.

There are only 60 known cases of victims with the syndrome.

Parts of the brain which control the speech are damaged, normally by a migraine or some hurting.

The condition is actually a speech disease, interpreted by listeners as a foreign accent.

“Some people say me that my accent also seems to someone from Eastern Europe or Russia”, Russell coments.

Without cure

According to the neurologist Nick Miller, from Newcastle University, one of the specialists in world about the syndrome, doesn’t exist any cure known for the disease.

Miller says that the efforts of disease will be devastate.

“Many patients with the syndrome say about the loss of their first accent almost like lute. They lost part of themselves, they lost part of their personality”, says Miller.

The impact of the syndrome was also considerable on Russell. She lost her job and says that lost her confidence in public and part of her identity.

“I am not the same person. I think I’ll put my name in a lost and found ad. Maybe someone can find me. I fight very hard to find me again”, she says.

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