terça-feira, 17 de agosto de 2010
O DISPERSO-conto
O dia começou muito bem para mim. A manhã mais agradável que eu poderia ter. Estava empenhado para realizar o melhor trabalho de minha vida, traduzir textos de português para inglês. Acordei bem cedo naquele dia, disposto a ler os textos que traduziria. Comecei a trabalhar quando de repente apareceu o Disperso com a intenção de levar-me a escutar música com ele. Tive um susto ao ver o Disperso me atentando. Não esperava o convite para a grande tentação de minha vida, as bandas de Pop/Rock internacionais. Há anos ouço música como hobbie, mas confesso que sou viciado também. Com a vinda do Disperso, minhas atividades de tradução ficaram em segundo plano. Isto aconteceu a semana inteira. Assim, comecei a perceber a gravidade do problema, quando veio o Carmo da Costa, personagem mais responsável com a vida e com o trabalho que o Disperso. Carmo da Costa, vendo as ações de Disperso, fica horrorizado com a capacidade do segundo de persuadir ao me levar a alimentar meu vício por ouvir música. Decide então confrontar com Disperso para que o mesmo não causasse mais problemas para minha vida. A batalha estava armada. Fiquei sem palavras, pois os dois discutiam bastante. Eu rezava para que o Disperso fosse exterminado pelo Carmo. Mas o desfecho do confronto estava complicado. Ambos não cumpriam sua parte do contrato, cuja a finalidade era controlar as vindas do Disperso no momento em que eu estivesse trabalhando, pois era apenas um amigo de lazer. Sem saber o que fazer, eu estava perdido, porque eu era amigo dos dois e eram importantes para minha vida. Os conflitantes decidem entrar acordo após minha intervenção no caso. Estipulei um horário para que cada um viesse me visitar. E a fórmula foi um sucesso, já que os mesmos não se prejudicassem em termos de contrato. Portanto, hoje sei que tenho horário para todas as atividades que gosto, sem que o lazer atrapalhe o trabalho e vice versa.
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