terça-feira, 24 de agosto de 2010

O ENFRENTAMENTO DO MEDO

O medo é um aspecto necessário para alertar as pessoas de um perigo iminente desde que ativado conscientemente, com motivo. Funciona como alarme que nos avisa quando realmente há riscos. Devemos discernir o medo necessário do medo desnecessário. O alarme quando ativado de maneira necessária é uma ferramenta bastante útil para nos avisar as situações mais arriscadas e que devem de fato ser evitadas. Quando o alarme é disparado sem um motivo necessário não há utilidade de acioná-lo. O mesmo ocorre com o medo. Para enfrentá-lo é importante entender as situações em que precisamos temer o perigo. A partir do momento em que o medo é desnecessário( neste caso o termo mais adequado para designar o medo incontrolável e intenso é fobia) devemos controlá-lo da melhor maneira que podemos, pois o mesmo pode nos retrair influenciando nosso relacionamento com o mundo. O portador de fobia tende a ser ansioso, tímido, frágil e dependente de auxílio de outros no enfrentamento do medo. Eu por exemplo, tenho fobia por cair da cadeira de rodas. Na maioria das vezes, tenho crise de pânico quando saio do carro em ladeiras mesmo que não haja perigo. Ao me deparar com um local ingrime logo exijo que haja uma pessoa me apoiando por acreditar que realmente tombarei. Neste caso, fantasio uma situação pouco provável de queda por acidente ou provocada por mim. Sinto reações estranhas causadas pela fobia tais como sudorese excessiva, crises de labirintite,susto,taquicardia, tensão muscular e euforia. Um dos meus grandes desafios é enfrentar a fobia. Reconheço a importância do controle dos meus medos e acredito que esforçando eu possa enfrentar o problema com facilidade sem causar transtornos.

Um comentário:

  1. Legal, Giuliano. Reconhecer a dificuldade é o primeiro passo para a transformação. Abraço
    Ana Paula

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